Dilma diz que trabalha com hipótese de segundo turno

Bom, modéstia à parte... Dilma é favoritíssima em qualquer contexto: no primeiro ou segundo turno, contra Aécio ou Marina. Não há histórico de inversão de resultados nas eleições brasileiras. Mas é bem melhor ganhar hoje, por nocaute, com um cruzado de esquerda, deixando os adversários esticados na lona! Segue o texto:

Jornal GGN - A candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) votou na manhã deste domingo (5) no Rio Grande do Sul. Após o ato, a presidente concedeu entrevista à imprensa, na qual afirmou que não trabalha com a hipótese de vencer a disputa eleitoral no primeiro turno. "A hipótese que eu trabalho desde o início da eleição é de ter dois turnos", declarou.

Pressionada pelos jornalistas, Dilma não quis dizer quem prefere ver no segundo turno como adversário, Marina Silva (PSB) ou Aécio Neves (PSDB). As pesquisas de opinião divulgadas às vésperas da eleição mostraram uma virada de Aécio sobre Marina nas intenções de voto. "Eu não sou instância de decisão nesse caso. Quem decidirá é o povo. Não falarei isso para ninguém. Não tenho como me decidir diante de um candidato ou de outro. Seria desrespeitoso, principalmente no dia de hoje", disse Dilma.  

Dilma foi questionada sobre as manifestações de junho de 2013, que denotaram um forte desejo de mudança, em paralelo com as pesquisas de opinião que apontam que a petista lidera a corrida presidencial e pode dar continuidade ao governo. Segundo a presidente, isso ocorre porque o Brasil passou por uma grande transformação nos últimos anos, aumentando o nível de exigência da população. Mas, segundo ela, hoje cada cidadão deve defender o que conquistou nas urnas, e votar de maneira republicana.

"Eu tenho clareza que nos últimos 12 anos, nós transformamos o Brasil pacificamente. O país tinha mais da metade da sua população pobre e muito pobre, e hoje, de cada 4 brasileiros, 3 são da classe média. Quem quer suas mudanças, luta por elas. Eu tenho a convicção de que nós somos quem têm mais condições de fazer as mudanças que esse país precisa", ponderou.