Folha de S.Paulo (íntegra no Correio do Povo de Alagoas)
Uma investigação realizada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) descobriu que em torno de R$ 6,4 milhões em bens doados pelo órgão a tribunais estaduais desapareceram.
Relatório inédito do órgão, a que a reportagem teve acesso, revela que as cortes regionais não sabem explicar onde foram parar 5.426 equipamentos, entre computadores, notebooks, impressoras e estabilizadores, entregues pelo conselho para aumentar a eficiência do Poder Judiciário.
A auditoria mostra ainda que os tribunais mantêm parados R$ 2,3 milhões em bens repassados.
Esse material foi considerado “ocioso” pelo conselho na apuração, que foi encerrada no dia 18 de novembro.
O CNJ passa por crise interna, envolvendo, entre outras coisas, a fiscalização nos Estados, principalmente os pagamentos a magistrados.
A conclusão da auditoria revela que o descontrole pode ir além da folha de pagamento.
Diante da situação, o CNJ decidiu suspender o repasse de bens a quatro Estados: Paraíba, Tocantins, Rio Grande do Norte e Goiás.
Os três primeiros estão com um índice acima de 10% de bens “não localizados”, limite estabelecido para interromper o repasse. Já o tribunal goiano, segundo a auditoria, descumpriu regras na entrega de seus dados.
Além desses quatro, a investigação atingiu outros 12 Estados que, numa análise preliminar, também apresentaram irregularidades.
Desses, apenas Espírito Santo e Rio Grande do Sul encontraram todos os bens.
Os demais não foram punidos com bloqueio, mas têm até maio -quando uma nova auditoria será feita- para mostrar as providências que estão tomando para localizar os equipamentos.
Resposta
A assessoria do tribunal da Paraíba disse que a presidência da Corte baixou uma portaria neste ano para que uma comissão encontre todo o material em 45 dias.
O TJ de Tocantins disse que uma comissão de inventário iniciou um trabalho para resolver os problemas dentro do prazo dado pelo Conselho Nacional de Justiça.
O tribunal do Rio Grande de Norte abriu uma auditoria para localizar os bens.
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"Cadê o toucinho que estava aqui? O gato comeu. Cadê o gato? Fugiu pro mato. Cadê o mato? O fogo queimou. Cadê o fogo. A água apagou. Cadê a água?..."
Mas é uma atrás da outra! Tasquipariu!
3 comentários :
Provavelmente, parte dos bens doados pelo CNJ formam leiloados e, com o dinheiro, adquiriram um “trapézio” e o levaram à 6ª Vara Cível de São José dos Campos e o entregaram para a titular. (aquela que discursa só para otários)
Assim facilitará, e muito, sua chegada ao Tribunal de Justiça de São Paulo e ser nomeado com Desembargadora.
Uma vez que o primeiro passo já foi dado por ela. (aos moralistas neoliberais queiram, por favor, desconsiderar minha teoria!)
Em "Juíza de Pinheirinho, uma especialista. Esse Machado de Assis...", PHA disse tudo.
É o trapézio, Nilton. "Esse maldito trapézio!"
Inté.
... desapareceu, fez assim plim plim.
Acontece, as vezes eu gasto um pouco mais também e a grana desaparece da minha conta. Mas as eleições são cíclicas e o setor imobiliário de olho na terra vai dar uma ajuda aos pilantras do judiciario&afins como o cloaca news publicou:
" O deputado estadual Fernando Capez (PSDB), irmão do desembargador do TJ-SP Rodrigo Capez, que coordenou a ação policial em Pinheirinho, também recebeu bastante apoio do ramo imobiliário nas eleições de 2010. Quinze empresas do ramo doaram um total de R$ 424.462,02 para a campanha de Capez, 38% de tudo o que ele arrecadou (R$ 1.114.443,90)."
Enquanto isso la na ocupação da Sao Joao as pessoas se preparam para sair de predio abandonado por decisão dos meliantes da justiça; a policia foi la na parte da manha, averiguar, eles estão sempre averiguando a mando de seus superirores, eles os inferiores obedecem e averiguam e os superiores mandam e desmandam.
Quando cheguei estava todo mundo trabalhando e as crianças brincando e querendo fotografia fotografia fotografia... brincamos um pouco e perguntei as meninas maiores para onde elas iriam saindo dali. A resposta: pra rua.
Dia 02 tem mais uma reintegração. E mais um imovel que volta a ser moradia de ratos, baratas e pombos.
É isso.
Queria poder escrever tudo que eu vejo, que eu sinto mas eu não consigo...
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