“Nós não vamos pagar por esta crise! Mulheres livres! Povos soberanos!”. Com este mote, cerca de duas mil mulheres saíram às ruas, em São Paulo, neste 8 de março, em celebração ao Dia Internacional de Luta das Mulheres. A manifestação, que teve como eixo a crítica ao modelo capitalista e as lutas por igualdade, liberdade e soberania popular, começou com uma passeata na Avenida Paulista e terminou com um ato pela legalização do aborto no Parque Ibirapuera. Saiba mais.
Embora seja celebrado hoje, inclusive como data oficial reconhecida pela ONU, são raríssimas as informações a respeito da origem do 8 de março, não havendo nenhuma história organizada sobre os fatos e discussões que levaram ao estabelecimento desta data como o Dia Internacional de Luta das Mulheres.
No meio acadêmico, predomina a versão segundo a qual, em 8 de março de 1857, centenas de mulheres, operárias de uma fábrica de tecidos na cidade de Nova York, nos EUA, realizaram uma greve para protestar contra as péssimas condições de trabalho que tinham e reivindicaram: redução da jornada de trabalho; igualdade salarial, já que recebiam menos de 1/3 do salário dos homens; fim da demissão das operárias grávidas.
A situação dessas trabalhadoras era tão grave que, mesmo grávidas, continuavam trabalhando e chegavam a ter os filhos dentro da fábrica. Muitas mulheres não atingiam 30 anos de idade, pois a situação trabalho, que era muito precária, favorecia o aparecimento de doenças, como a tuberculose.
No meio acadêmico, predomina a versão segundo a qual, em 8 de março de 1857, centenas de mulheres, operárias de uma fábrica de tecidos na cidade de Nova York, nos EUA, realizaram uma greve para protestar contra as péssimas condições de trabalho que tinham e reivindicaram: redução da jornada de trabalho; igualdade salarial, já que recebiam menos de 1/3 do salário dos homens; fim da demissão das operárias grávidas.
A situação dessas trabalhadoras era tão grave que, mesmo grávidas, continuavam trabalhando e chegavam a ter os filhos dentro da fábrica. Muitas mulheres não atingiam 30 anos de idade, pois a situação trabalho, que era muito precária, favorecia o aparecimento de doenças, como a tuberculose.
Durante a greve, que durou semanas, as operárias foram reprimidas pela polícia e trancadas dentro do local onde houve um incêndio, provocado pelos policiais e pelo dono da fábrica, sendo que 129 mulheres morreram.
Em 1975, a data 8 de março tornou-se o Dia Internacional de Luta das Mulheres, como forma de relembrar as 129 mulheres brutalmente assassinadas por lutarem por seus direitos e por melhores condições de trabalho e vida.
Em 1975, a data 8 de março tornou-se o Dia Internacional de Luta das Mulheres, como forma de relembrar as 129 mulheres brutalmente assassinadas por lutarem por seus direitos e por melhores condições de trabalho e vida.
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