Durante a Assembléia Geral realizada na tarde de ontem (12/5), os representantes das entidades dos servidores informaram que o PL 43/05, que institui o Plano de Cargos e Carreiras, seria colocado em votação naquele dia. Diante desta informação, os presentes na Assembléia decidiram encaminhar-se à ALESP (Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo) com o objetivo de pressionar os deputados para que, realmente, o PL fosse votado.
No final da tarde, o PL 43/05 foi votado e aprovado (veja aqui). De acordo com o deputado Vaz de Lima (PSDB), líder do governo na ALESP, o Projeto só pôde ser votado porque, depois de cinco anos de tramitação, o governo do Estado havia, finalmente, liberado a suplementação de verba necessária para a implementação do Plano de Cargos pelo Tribunal de Justiça. O PL segue agora para sanção do governador.
No final da tarde, o PL 43/05 foi votado e aprovado (veja aqui). De acordo com o deputado Vaz de Lima (PSDB), líder do governo na ALESP, o Projeto só pôde ser votado porque, depois de cinco anos de tramitação, o governo do Estado havia, finalmente, liberado a suplementação de verba necessária para a implementação do Plano de Cargos pelo Tribunal de Justiça. O PL segue agora para sanção do governador.
Por certo, esta foi uma vitória importante há muito esperada pelos servidores do Judiciário. Cabe ressaltar, contudo, que se não fosse a luta coletiva e a presença maciça dos servidores nos corredores e no plenário da ALESP, tanto nas últimas semanas como na data de ontem, o PL não teria sido colocado na pauta de votação. O Plano de Cargos é apenas um dos itens da pauta de reivindicações dos grevistas. A luta pela reposição salarial de 20,16% continua.
Como não houve acordo na primeira audiência de conciliação do dissídio coletivo realizada na última terça-feira (11/5) entre Tribunal de Justiça, governo do Estado e servidores do judiciário paulista, cerca de 10 mil servidores presentes na Assembleia Geral, realizada ontem (12/5), na Praça João Mendes, votaram pela continuidade da greve.
Os representantes das entidades enfatizaram que o movimento de paralisação dos fóruns tem crescido dia após dia e que somente a força dessa mobilização pode garantir que os direitos dos servidores sejam atendidos. Nova Assembléia Geral da categoria foi marcada para o dia 19/5, na Praça João Mendes.
