XaD CAMOMILA

14 de novembro de 2008

DICAS PARA SER UM BOM CONCILIADOR

Com a conciliação, o poder de decidir qual a solução para os casos deixa de ser do juiz e passa para os atores do conflito. Os benefícios dessa prática são muitos. Entre eles, está a redução do número de litígios, de tempo para a análise dos processos; e o cidadão tem com mais rapidez a resposta definitiva ao caso que o levou a procurar a Justiça. O papel do conciliador é fundamental na construção de um acordo. Seguem algumas dicas para ser um bom conciliador:

Apresentar-se: Dizer às partes como gostaria de ser chamado e perguntar a elas como gostariam de ser chamadas por você facilita o relacionamento e a condução da conciliação.

Agir com imparcialidade: Deve ficar explícito a ambas as partes que você não defende uma em detrimento da outra.

Analisar a situação: Soluções pacíficas dependem da descoberta da causa do problema.

Tentar colocar-se no lugar dos envolvidos, sem “tomar partido”: Isso ajuda a entender melhor as pessoas, o modo de agir e pensar delas.

Praticar a confidencialidade: O que for dito a você não deve ser compartilhado com mais ninguém, exceto com o supervisor do programa de conciliação (se houver) para solucionar possíveis questionamentos. Não comente o conteúdo das discussões, nem mesmo com o juiz.

Falar sem formalidades: O conciliador deve ser alguém com quem as partes podem falar abertamente. O uso de um tom informal, positivo e neutro facilita o diálogo. A informalidade não significa abandonar o lado profissional.

Evitar a imposição de autoridade: Sua autoridade é obtida pelo nível de relacionamento que conseguir obter com as partes. É mais produtivo quando o conciliador não se apresenta como figura de autoridade.

Demonstre interesse pelas partes e pela realidade de vida delas: Dessa maneira a relação de confiança torna-se mais fácil e melhora a compreensão do ponto de vista delas.

Ouça mais: Assim você pode obter mais clareza sobre os fatos.

Seja paciente: Sua tranqüilidade para ajudar a resolver o problema é importante, porque o conciliador não decide pelas partes, mas as conduz a um diálogo produtivo para que elas possam solucionar da melhor maneira o conflito em que se encontram envolvidas.


FONTE: Cartilha da Campanha 2008/2009 (Movimento pela Conciliação/CNJ)

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