Evandro Lins e Silva |
"No Juízo Final hei de ser julgado pelo que fiz e pelo que deixei de fazer. Quero reivindicar desde agora o direito de defesa, que Deus não me negará. Nunca adotei nem admiti posições radicais, sempre me identifiquei com o sofrimento alheio e estive ao lado dos fracos e perseguidos. Jamais vacilei na defesa dos direitos da pessoa humana. Quero, na corte celestial, explicar e pedir compreensão para os meus pecados. Peço ao Criador que me dê duas horas e o resto esta tribuna me ensinou como fazer..."
[Trecho de “A Pátina do tempo”. Lido na comemoração do jubileu profissional no I Tribunal do Júri. Março de 1982]